
Bobby Cassidy é uma personagem de enorme mística que praticamente "faz o filme" tal a vivacidade das suas histórias. É um excelente e auto-reflexivo contador de histórias que remete a realizador para um papel de mero observador.
A clareza da sua auto narrativa atinge o seu pico emocional numa sofrida e sincera imitação de Brando no célebre “i could have been a contender” de “Há Lodo no Cais”. É o ponto mais alto da sua lucidez, tal é a sua clareza auto-biográfica e a assunção da sua maior mágoa: nunca ter tido uma oportunidade de competir pelo título mundial de pesos médios.
O filme deixa a sua personagem mostrar-se sem artifícios- o grande mérito de Bruno Almeida. O tema do “beast in me” tão presente em filmes de pugilistmo como “Raging Bull” e “Million Dollar Baby” é sempre o apelo destas personagens trágicas que lutam contra o demónio interior que infâncias e histórias de vida disfuncionais trazem.
A clareza da sua auto narrativa atinge o seu pico emocional numa sofrida e sincera imitação de Brando no célebre “i could have been a contender” de “Há Lodo no Cais”. É o ponto mais alto da sua lucidez, tal é a sua clareza auto-biográfica e a assunção da sua maior mágoa: nunca ter tido uma oportunidade de competir pelo título mundial de pesos médios.
O filme deixa a sua personagem mostrar-se sem artifícios- o grande mérito de Bruno Almeida. O tema do “beast in me” tão presente em filmes de pugilistmo como “Raging Bull” e “Million Dollar Baby” é sempre o apelo destas personagens trágicas que lutam contra o demónio interior que infâncias e histórias de vida disfuncionais trazem.
É um documentário que funciona bem dentro das suas limitadas ambições.
Porque é Bobby, esta "personagem documental", que faz o filme! É um protagonista disponível que desenha o seu drama com todos os ingredientes de uma clássica ficção da Nova Iorque dos anos 70.
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