O filme evoca Paris recorrendo aos dois pesos pesados do cinema francês (os que mais exigem e que mais rendem). Fá-lo com a pretensão de a problematizar: indefinida entre a sua história e a modernidade. Mas essa pretensão esbarra nas suas personagens: banais e pouquíssimo exploradas (o que não é, de todo, sacrilégio da sua estrutura em mosaico). Tal como Babel, Paris é um “filme-postal” que se perde irremediavelmente na sua desmesurada ambição ensaística. Pode ler o artigo na íntegra em http://www.take.com.pt/ (edição de Novembro de 2008)