De Chinatown diz-se ser o melhor dos guiões (canónicos) de todos os tempos. Desde o estabelecimento do tom e ambiência - uma LA minuciosamente seca e desolada - à exposição e gestão da informação - milimétrica - passando pela composição das personagens e progressão da acção - todas as cenas concorrem para ambas o que, de acordo com a fórmula, é o que se quer.
Mas apesar do genial argumento de Robert Towne é o próprio Roman Polanski que fugindo às pretensões de happy ending do produtor escreveu esta cena final que marca, com o seu quintessencial cinismo, o filme e verdadeiramente o catapulta para a eternidade.
Depois de uma longa investigação percebemos que Chinatown é, no final, um estado de espírito, um lugar obscuro, macabro, e ininteligível da alma humana que nem um investigador policial consegue realmente prescrutar.
É, curiosamente, um elemento de ambiguidade que estabelece a intemporalidade do filme e que, paradoxalmente, dá asas e dimensão à perfeição de relojoeiro do argumento.
Mas apesar do genial argumento de Robert Towne é o próprio Roman Polanski que fugindo às pretensões de happy ending do produtor escreveu esta cena final que marca, com o seu quintessencial cinismo, o filme e verdadeiramente o catapulta para a eternidade.
Depois de uma longa investigação percebemos que Chinatown é, no final, um estado de espírito, um lugar obscuro, macabro, e ininteligível da alma humana que nem um investigador policial consegue realmente prescrutar.
É, curiosamente, um elemento de ambiguidade que estabelece a intemporalidade do filme e que, paradoxalmente, dá asas e dimensão à perfeição de relojoeiro do argumento.
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